terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Então é natal! Denovo.






Todo ano é a mesma coisa. As famílias se reúnem para comemorar essa data tão celebrada praticamente em todo o planeta. Natal é para os cristãos a comemoração do  Nascimento de Jesus Cristo. Mas estive pensando porque essa data tão importante para o cristianismo não encontramos registrado na bíblia?  Jesus nasceu mesmo em 25 de dezembro? Porque Deus  não importou em omitir a data do Nascimento de Jesus Cristo. A resposta vem simples e direta. O povo judeu não se preocupa em comemorar o dia natalício,  por isso encontraremos  o Nascimento de qualquer personagem registrado somente com frases assim :
" E nasceu fulano". Ou " lhe nasceu  filhos e filhas"  ou as vezes  " naquele tempo " etc.
Porém  podemos chegar próximo de o tempo em que Jesus nasceu com base nas informações nos evangelhos e até mesmo nas profecias contidas na bíblia. 
Por exemplo  el Lucas  1:5 está registrado que ele nasceu no tempo em que Herodes  o tetrarca reinava, isso nos situa entre +ou - 37 a.c. e 1 d .c. O que já é um avanço  enorme. 
Depois encontraremos a informação que o sacerdote Zacarias,  pai de João Batista  era da ordem de Abias.   E que quando chegou o seu "turno " (1:8), ele foi  sorteado para realizar os sacrifícios no templo. Mas o que isso significa? 
 Em II crônicas 8:14 encontraremos a informação que o rei Davi designou turmas para o sacerdócio,  para o levirato, para os porteiros conforme o dever de cada dia. Em I crônicas 24:7-18 encontraremos a informação a respeito das divisões das turmas.  E especificamente no verso 10, obtemos a informação  de que Abias encontra-se na oitava ordem, a qual pertence Zacarias,  pai de João Batista. Tá mas e aí? 
Vamos pensar um pouco...
Cada ordem corresponde a um mês lunar para o judeu, sendo que o primeiro é Nisã, correspondente ao período que engloba a segunda quinzena de março e primeira quinzena de abril. A sétima por sua vez é o mês de Tishrê, que  corresponde à segunda quinzena de setembro e a primeira quinzena de outubro.  De acordo com o historiador Flávio Josefo, do séc. I, os invernos  de Kisleu, (final de dezembro e começo de Janeiro ), são extremamente rigorosos impossibilitando assim que houvesse rebanhos no campo como descreve o livro de Lucas  (2:8).
Em lucas 1:26, Lemos que no sexto mês  o anjo Gabriel foi visitar Maria.
O sexto mês é o mês de Elul, que corresponde à segunda quinzena de agosto e a primeira quinzena de setembro. Ainda assim considerando que naquele tempo a gestação consistia de parto normal e  de nove meses completos,  Jesus estaria nascendo no mês de Tamuz, que corresponde à segunda quinzena de junho e a primeira quinzena de julho. Isso é o mais próximo que conseguimos datar o Nascimento de Jesus Cristo.  Assim sendo jesus jamais poderia ter nascido no final de dezembro.   Sabemos que em 45 a.c, o imperador Caio Julho César estabeleceu a data no calendário o dia de solstício de inverno,  que caiu no dia 25 de dezembro e que nessa época as festas eram dedicadas aos deuses romanos, líbero,  Dionísio e  saturno.  Mas isso acabou mudando com a chegada doa cristãos,  porém por voltado séc 2 como forma de combater as comemorações pagãs do solstício,   o historiador Sextus Julius Africanus, durante o Império de Constantino , determinou que o dia 25 de dezembro seria a data do aniversário de Cristo absorvendo as manifestações pagãs,  já que não conseguiam sufoca-las. Com a expansão do cristianismo pela Europa durante a idade média outras tradições foram sendo agregadas á festa cristã e de la pra cá muitas outras coisas foram incorporadas e inúmeras outras vem sendo esquecidas.

O costume de enfeitar árvores é mais antigo que o próprio Natal. Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam enfeites em árvores para celebrarem a fertilidade da natureza.
Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura.
No Egito era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte.
Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas.
Os primeiros registos da  adoção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registos de “Árvores de Natal” na Lituânia cerca do ano de 1510.
No antigo calendário cristão, o dia 24 de Dezembro era dedicado a Adão e Eva e a sua  história costumava ser encenada nas igrejas. Como representação do paraíso era usada uma árvore carregada de frutos.
Os cristãos ganharam então o hábito de montarem essa alegoria em suas casas com árvores que, com o passar dos tempos, foram ficando cada vez mais decoradas: as estrelas simbolizando a Estrela de Belém, as velas simbolizando a luz de Cristo e as rosas em homenagem à Virgem Maria.
Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu congenere Martinho Lutero, fundador do protestantismo. Reza a lenda germânica que Lutero ao passear durante uma noite limpa pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e trouxe essa imagem para a sua família na forma de uma árvore com uma estrela no topo e decorada com velas.
Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da monarquia britânica. O príncipe Alberto, o marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. Foi então tirada uma fotografia da família real junto à árvore, fotografia essa que foi publicada na revista “Illustrated London News”, no Natal de 1846

No entanto, como o uso de árvores adornadas tem origem pagã, a adoção da Árvore de Natal foi muito mais rápida nos países nórdicos e no mundo anglo-saxônico.
Já nos países católicos, como Portugal, a Árvore de Natal foi ganhando aceitação muito lentamente, pois a tradição de Natal eram os presépios, como única decoração da sua celebração.
Só a partir de meados do século XX é que a Árvore de Natal começou a ser mais aceite em Portugal, já que antes dessa altura era pouco popular nas cidades e completamente ignorada nas zonas rurais.
Mas o tempo não parou e o costume começou a enraizar-se ao ponto de, atualmente, já fazer parte da tradição natalícia portuguesa.

 Já quanto ao fato de trocar presentes,provém ainda das festividades da Saturnália, antiga Roma pagã, em honra ao já mencionado deus Saturno. Uma das mais aceitas historias é a mencionada no evangelho de Lucas, sobre a chegada dos magos que trouxeram  para Jesus presentes como ouro, incenso e mirra. Para um leigo tudo bem, mas para um cristão que observa a palavra de Deus, logo se nota que para uma visita fosse bem recebida, era costume naquela época levar presentes para o rei, ou uma autoridade. Já chegar de mãos vazias, era considerado um grande insulto.
Uma terceira historia ainda bem aceita pela grande parte da sociedade é a de um membro da igreja católica chamado Nicolau, que por ser muito frio nessa época do ano,usava uma casaco de peles bem grande, e saia de sua casa e dava presente para as crianças e  dinheiro aos pobres. Nem precisamos dizer, qual personagem essa historia deu origem, não é mesmo?
Quanto a isso, o que posso acrescentar é que seu casaco não era vermelho, isso se deve a uma propaganda de uma famosa bebida presente em quase todos os lares do mundo, a roupa do "bom velhinho"nas cores vermelha, branca com cinto preto e botas pretas foi criada por Nast, em 1931, como publicidade do refrigerante na revista Harper's Weeklys. Portanto não se engane, o natal como conhecemos hoje é um aglomerado de tradições pagãs, para gerar nada mais que uma onda gigantesca de consumismo, quer seja com presentes, comilanças exageradas, enfim. Abra o olho, cristão, e comece a examinar as sagradas escrituras o quanto antes e não se deixe levar por fabulas de velhas caducas, como diria o apóstolo Paulo.

domingo, 11 de novembro de 2018

Sheol ou hades?

Olá  queridos. Gostaria de postar aqui sobre um assunto que tem trazido tantas divergências de opinião, que decidi esclarecer algumas dúvidas sobre o que é hades e sheol. Algumas tradições da bíblia,  o tradutor usa o termo sepultura, outras usa abismo, inferno, Paraíso, etc. 
Quero frisar que  a língua portuguesa é um tanto difícil de compreender e que em alguns casos é preciso tomar cuidado para não acabarmos complicando o assunto.  Pois bem,  não poderia ser sepultura, pois  fisicamente existe vários locais conhecidos como sepultura,  e o povo judeu entende bem isso. Também não poderia ser inferno,  pois o Jo disse que se ele armasse sua cama no sheol, ali o senhor estaria.  Também não poderia ser abismo ou coisa parecida,  a bíblia nos mostra que Jesus Cristo foi até o sheol, após morrer e se mostrou aos que morreram salvos antes de Jesus vir e manifestar a salvação,  levando esses cativos  para o céu,  ou seja, esse local é para o judeu um local onde as almas  dos que morreram justos ou injustos antes de jesus. porem jesus ao morrer desceu até o sheol (seio dr Abraão deacrito na passagem sobre o rico e Lázaro) e levou para o céu os salvos deade Abraão até jesus, restando nesse local apenas os que morreram  rejeitando a jesus e seu sacrifício da salvação  de pecados. Estes estão aguardando o momento em que estarao diante de Deus  pra receber o veredito final e serem lançados no lago de fogo e enxofre  como descreve o livro de apocalipse.