sábado, 25 de fevereiro de 2012

ciência e biblia: a ciencia é biblia.

 É possível provar cientificamente que Paulo, Moisés, pedro, Jesus e os relatos bíblicos são verdadeiros?
O pastor Édino Luiz de  Melo, juntamente com Luiz Saião, em seu livreto, "combatendo seitas e heresias II", nos faz uma revelação importante:

A bíblia não é um livro cientifico, ela é a palavra plena de Deus, por isso não usa termos científicos e técnicos. Usa números arredondados e linguagem de observação em lugar de astronômica. porém revela fatos anteriores a própria ciência.
Clives Staples Lewis observa que a marcha de todas as coisas é do mais alto para o mais baixo. o primitivo e imperfeito sempre surge  de algo perfeito e  desenvolvido: "o perfeito produz o imperfeito, que novamente se torna perfeito ( o ovo leva ao pássaro, e o pássaro ao ovo) uma sucessão interminável, já que a sucessão não nos leva a nenhum inicio, não parece razoável ver a origem fora da sequência? Quem veio antes o quadro ou o pintor? A inteligência surge da não inteligencia ou ela sempre usa a inteligencia para produzir inteligencia?

vamos aos fatos:

1. a bíblia revela que o universo tem origem (evidencia histórica).
a própria teoria do big-bang endossa este fato, a bíblia porem, põe Deus como a mente por trás da criação (gen 1.1)

2. a bíblia tem uma ordem de eventos sofisticada (dado cronológico).
a vida apareceu na agua e só depois na terra (gen 1.21; 26-27).

3. na bíblia nenhuma matéria nova é criada (lei cientifica)
a criação já foi finalizada (gen 2.2) a primeira lei da termodinâmica diz que a quantidade real de energia permanece constante.

4. a bíblia fala do envelhecimento do universo (prova astronômica).
 de acordo com a segunda lei da termodinamica, o universo esta esgotando sua energia utilizável. esta envelhecendo (sl 102. 25-27).

5. na bíblia, o homem é a ultima criação (constatação arqueológica).
na arqueologia, o homem é o ultimo a aparecer na terra (gen 1.26) e os mesmos elementos que constitui nosso corpo encontram-se na terra.

6. na bíblia as águas retornam a fonte (comprovação meteorológica)
veja a evaporação, condensaçãoe precipitação da agua ( Ec 1.7 e jó 37-16).

7. descoberta da física - esfericidade da terra.
a declaração de que a terra é redonda foi feita por Salomão no seculo X a. C., (pv 8.27) e por Isaías no seculo VIII a. C. (Is 40.22). só no seculo X d. C. o persa Al-burini concluiu que a terra era redonda e criou um sistema de latitudes e longitudes.

8. descoberta da astronomia e da astrofísica.
a bíblia fala do numero incontável de estrelas já na época de Abraão (gen 15.5  Jer 33.22), enquanto o telescópio foi inventado em 1608 pelo fabricante de óculos holandês Hans Lipershey. Jó 26.7 menciona a expansão vazia nos céus do norte.

9.descoberta da oceanografia e mineralogia.
a bíblia comenta a temperatura elevada no interior da terra (jó 28.5), e fala das montanhas existentes no fundo do mar ( jn 2.5-7), cita as sendas e veredas do mar usadas pelo submarino, o qual só foi projetado em 1620 por C. J. Drebbel ( II Sm 22.16 e sl 8.8).

10. descoberta da física gravitacional.
a bíblia fala do suporte gravitacional da terra (ó 26.7), ligado a Einstein, e do fenômeno da gravidade do mar ( Jó 38.8-11 e pv 8.29).

11. descoberta das ciências medicas.
Levítico cap. 13 e Num. 19.14-17 mencionam leis e cuidados sanitários muito avançados que previnem doenças infecciosas ( Dt 23.12), a orientação  de Lev. 15. 13 de lavar as mãos em aguas vivas, correntes trata-se da assepsia, descoberta pelo Dr. Joseph Lister somente no seculo XIX. A vida está no sangue Lv. 17.11), a bíblia é um documento arqueológico, mas também futurista.

provas documentais:
1. teste bibliográfico ( os manuscritos).
atualmente a ciência determinou que o texto bíblico que possuímos hoje é o mesmo que foi registrada originalmente. o novo testamento é o documento historicamente mais exato de todos os da antiguidade.
A famosa Ilíada de Homero,  com apenas 643 manuscritos, chegaram a nós nos séc. II e III d. C., com uma lacuna de 1000 anos;
Aristóteles escreveu suas obras cerca 343 a. C. e a cópia mais antiga que temos delas é de 1100 a. D. ( ano Dômini), com um lapso de 1400 anos;
O novo testamento possui a maior base manuscrita que qualquer outro. Segundo N. Geisler só de manuscritos em grego, é  agora de 5686. há mais de 10 mil manuscritos em latim.

2. teste de evidencia externa ( documentos arqueológicos).
há evidência fora da bíblia que comprova sua autenticidade, no caso do novo testamento, pode-se contar com o testemunho e escritos do historiador judeu Flávio Josefo (37-100 d. C.). Plínio, o velho (111), de Tácito,  (115), Irineu (180), Eusébio, e o talmude, entre outros.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

darwin e a teoria da evolução:


1. O que Darwin descobriu?
Charles Robert Darwin descobriu que todos os seres vivos, do mais sábio dos homens ao bacilo unicelular, podem ter sua linhagem ancestral traçada até o começo da vida sobre a Terra.
2. Por que isso foi tão explosivo no tempo de Darwin e por que ainda causa tanta polêmica?
Antes de Darwin a ciência se retorcia em torno da crença religiosa segundo a qual todos os seres vivos tinham sido criados por Deus, cabendo aos homens apenas dar-lhes nomes. Nenhum cientista teve antes de Darwin argumentos e coragem intelectual de se opor à idéia religiosa da criação. As descobertas eram pateticamente adaptadas ao dogma religioso. Quando começaram a ser desenterrados ossos de dinossauros e outros animais extintos, o sábio francês Georges Cuvier ofereceu a mais extraordinária dessas adaptações: "São ossos de animais que não conseguiram embarcar na Arca de Noé e morreram no dilúvio bíblico". Darwin quebrou esse paradigma e chocou-se de frente com a hierarquia religiosa protestante e católica. Ele o fez de maneira serena mas irrefutável colocando de pé uma doutrina que se assenta sobre cinco pontos.
3. Quais são as cinco teorias que sustentam Darwin até os dias atuais?
EVOLUÇÃO – O mundo vivo não foi criado nem se recicla perpetuamente. Os organismos estão em um lento mas constante processo de mutação.O ANCESTRAL COMUM – Todo grupo de organismos descende de um ancestral comum. Os homens e os macacos atuais, por exemplo, divergiram de um mesmo ancestral, há cerca de 4 milhões de anos. Todos os seres vivos, em última instância, descendem de uma simples e primitiva forma de vida – a chamada "ameba original".MULTIPLICAÇÃO DAS ESPÉCIES – As espécies vivas tendem a se diferenciar com a passagem das eras. Darwin desenhou a primeira "árvore da vida" em que espécies "tronco" vão dando origem a outras que saem do veio principal como "galhos".GRADUALISMO – As populações se diferenciam gradualmente, de geração em geração, até que as espécies que seguiram por um "galho" da árvore da vida não mais pertençam à mesma espécie do "tronco" e de outros "galhos".SELEÇÃO NATURAL – É a teoria essencial do darwinismo. Ela se baseia no fato de que os seres vivos sofrem mutações genéticas e podem passá-las a seus descendentes. Cada nova geração tem sua herança genética colocada à prova pelas condições ambientais em que vive. A evolução é oportunista e randômica. O que é isso? Primeiro, o processo evolutivo seleciona (ou seja, mantém vivos e com mais chance de passar adiante seus genes) os animais e plantas cujas mutações são mais favorecidas pelo ambiente em que são obrigados a viver. Segundo, as mutações ocorrem ao acaso, e não com o objetivo de melhorar as chances de sobrevivência de quem as sofre. Um exemplo simples: os peixes primitivos não podiam tirar oxigênio diretamente da água. Alguns passaram por mutações que os dotaram dessa capacidade. Esses últimos se adaptaram melhor à vida aquática e hoje dominam os rios, lagos e oceanos.
4. A evolução é uma teoria ou uma lei natural?
É uma teoria científica. Como tal, ela pode ser desmontada desde que surja uma única prova de que ela não funciona. Darwin disse que se alguém lhe apontasse um único ser vivo que não tivesse um ascendente sua teoria poderia ser jogada no lixo. Os neodarwinistas são ainda mais desafiadores: basta que se prove que um único órgão de um ser vivo (olhos, ouvidos, nadadeiras...) não teve origem em um proto-órgão (olhos, ouvidos, nadadeiras primitivas) e toda a teoria darwinista pode ser descartada.
5. Darwin fez tudo sozinho ou ele é mais um "filho do Iluminismo", como ficaram conhecidos outros sábios que contestaram dogmas religiosos em seu tempo?
O que Darwin fez como naturalista é quase miraculoso. Se ele não tivesse proposto a teoria da evolução, ainda assim seria lembrado como um dos gênios da humanidade. Seus trabalhos sobre botânica experimental,  animal e classificação são obras que ainda hoje são leituras atuais e obrigatórias para os estudiosos. Muitos pré-darwinistas pavimentaram o caminho para Darwin, em especial no que diz respeito ao gradualismo. Sábios gregos e os chineses da Antiguidade admitiam que formas de vida podiam se transformar com o tempo ou mesmo desaparecer. Alfred Russel Wallace, contemporâneo de Darwin, desenvolveu de forma independente uma teoria da evolução. O que fez de Darwin único foi o rigor de seu método científico, sua capacidade multidisciplinar e o processo disciplinado de extrair conclusões com base em décadas de observação.
6. O que os chamados neodarwinistas acrescentaram ao trabalho original de Darwin?
Muita coisa. Depois do impacto original de suas idéias, Darwin caiu em um quase-esquecimento. As primeiras duas décadas da ciência genética no século XX pareciam minar o darwinismo. Se todas as mutações genéticas descobertas até então eram mutiladoras (retardamentos, membros atrofiados...), como as espécies podiam evoluir? Coube a três grandes neodarwinistas colocar ordem na casa. O primeiro deles foi o americano nascido na Alemanha, Ernst Mayr, que morreu em 2005, aos 100 anos. Mayr mostrou como funciona a seleção natural. Ele demonstrou que o isolamento era a chave da questão. Como ambientes isolados colocam pressões evolucionárias diferentes sobre uma mesma espécie, ela tende a mutar em diferentes direções até desgarrar totalmente do plantel original. O segundo foi George Gaylord Simpson, que desencavou os "ossos velhos", os fósseis, que permitiram mostrar de maneira cristalina a evolução que produziu os cavalos atuais. O terceiro foi Theodosius Dobzhansky. Seu trabalho com moscas de frutas uniu os campos da genética com o darwinismo. Dobzhansky demonstrou que nem toda mutação é deletéria. O sucesso da mutação vai depender do ambiente onde o indivíduo vai viver.
7. Darwin disse que o homem descende do macaco?
Não. Darwin escreveu que tanto os homens atuais quanto os macacos atuais tiveram antepassados primitivos. Mas essa tem sido a mais resistente falsidade sobre o darwinismo.
8. A briga da Igreja com Darwin vem do fato de ele ter tirado o homem da linhagem dos "anjos decaídos"?
Sem dúvida. Darwin mostrou que a linhagem humana é fruto de pressões evolutivas em ação por milhões de anos tanto quanto qualquer outro ser vivo. Sob esse aspecto a humanidade nada tem de especial.
9. Darwin nunca foi desmentido em nada.
Em edições posteriores de sua obra A Origem das Espécies..., Darwin sugeriu que os seres vivos poderiam passar características adquiridas para seus descendentes. Esse mecanismo, que ele tomou de empréstimo do francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), foi uma clara fraqueza de Darwin. Ele duvidou da seleção natural como único mecanismo de diferenciação. Ou seja, pelo menos por alguns anos Darwin acreditou na idéia, hoje absurda, de que a girafa tem pescoço comprido de tanto se esforçar para comer as folhas tenras do topo das árvores, as únicas que sobram em tempos de secas escaldantes.
10. A que se atribui essa fraqueza de Darwin?
Darwin enfrentou cerrada oposição das instituições científicas tradicionais, além de descrédito e pressões familiares terríveis.O pai de Darwin queria que se tornasse um clérigo anglicano, e não um naturalista. Emma, sua mulher, tinha certeza de que iria para o céu e Charles, por sua teoria, para o inferno. Ela se torturava com a idéia de "passar a eternidade" longe do marido. Nesse ambiente, não é estranho que Darwin tenha flertado com o mecanismo lamarquista, um processo menos ofensivo aos dogmas religiosos. No fundo, Darwin sabia que primeiro o pescoço da girafa cresceu por mutação aleatória, e essa mutação se mostrou favorável nos períodos de seca inclemente, de forma que a natureza a selecionou para sobreviver até os dias de hoje.

será o fim?


O fim do mundo está próximo? - 21 de dezembro de 2012, para ser mais exato seria a data marcada para essa terrivel catástofe? - segundo teorias baseadas na suposta antigas previsão maia e divulgadas pela máquina de marketing por trás do filme "2012". Mas será que a humanidade poderia realmente encontrar o seu fim em 2012, afogada em enchentes apocalípticas, atingida por um planeta secreto, tostada por um sol raivoso, ou lançada à deriva por continentes acelerados?
E será que a antiga civilização maia - cujo império teve seu apogeu entre 250 e 900 d.C. onde hoje é o México e a América Central - realmente previu o fim do mundo em 2012? Pelo menos um aspecto desse alarde sobre o fim do mundo em 2012, para algumas pessoas, é muito real: o medo.
O site da NASA "Pergunte a um astrobiólogo", por exemplo, recebeu milhares de perguntas sobre a previsão do fim do mundo em 2012: algumas perturbadoras, segundo David Morrison, cientista sênior do Instituto de Astrobiologia da Nasa.
"Muitos dos (que enviaram as perguntas) estão genuinamente assustados", Morrison disse. "Houve dois adolescentes que estavam pensando em se matar, porque não queriam estar por aqui quando o mundo acabasse", ele disse. "Duas mulheres nas últimas duas semanas disseram que estavam pensando em matar seus filhos e elas mesmas para não terem que sofrer com o fim do mundo."
Felizmente, com a ajuda de cientistas como Morrison, a maioria dos cataclismos previstos para 2012 é facilmente explicada.
Mito 1 sobre 2012
Previsão maia do fim do mundo em 2012
O calendário maia não termina em 2012, como alguns afirmaram, e esse povo antigo nunca considerou tal ano como o tempo do fim do mundo, dizem arqueólogos. Mas 21 de dezembro de 2012, (um dia a mais ou a menos) foi, todavia, importante para os maias.
"É a época em que o maior ciclo do calendário maia - 1.872.000 dias ou 5.125,37 anos - acaba e um novo ciclo começa", disse Anthony Aveni, especialista em povo maia e arqueoastrônomo da Universidade Colgate em Hamilton, Nova York.
Os maias registravam o tempo em uma escala que poucas culturas consideraram. Durante o apogeu do império, os maias inventaram a Grande Contagem - um comprido calendário circular que "transplantava as raízes da cultura maia desde a criação do mundo em si", Aveni disse.
Durante o solstício de inverno de 2012, encerra-se a era atual do calendário da Grande Contagem, que começava no que os maias viam como o último período da criação do mundo: 11 de agosto de 3114 a.C. Os maias escreveram essa data, que precedeu sua civilização em milhares de anos, como o Dia Zero, ou 13.0.0.0.0.
Em dezembro de 2012, a longa era termina e o complicado calendário cíclico volta ao Dia Zero, iniciando outro grande ciclo.
"A idéia é que o tempo se renova, que o mundo se renova novamente - muitas vezes após um período de estresse - da mesma forma que renovamos o tempo no dia de Ano Novo ou mesmo na segunda-feira de manhã", disse Aveni, autor de "The End of Time: The Maya Mystery of 2012."
Mito 2 sobre 2012
Continentes em ruptura vão destruir a civilização
Em algumas profecias do fim do mundo em 2012, a Terra se torna uma armadilha mortal ao passar por um "deslocamento de pólos".
A crosta e o manto do planeta irão de repente se deslocar, girando em torno do núcleo externo de ferro líquido da Terra como a casca de uma laranja gira em torno de sua suculenta fruta.
"2012", “o filme, imagina um deslocamento polar previsto pelos maias, desencadeado por uma força gravitacional extrema sobre o planeta, graças a um raro alinhamento galáctico" - e por uma radiação solar massiva que desestabiliza o centro da Terra ao aquecê-lo.
A ruptura de oceanos e continentes despeja cidades no mar, arrasta palmeiras para os pólos e gera terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas e outros desastres.
Os cientistas descartam cenários tão drásticos, mas alguns pesquisadores têm especulado que um deslocamento mais sutil poderia ocorrer, por exemplo, se a distribuição de massa sobre ou dentro do planeta mudasse radicalmente, devido a, digamos, o derretimento das calotas polares.
O geólogo da Universidade de Princeton Adam Maloof, que estudou extensivamente os deslocamentos polares, disse que a evidência magnética nas rochas confirma que os continentes passaram por um rearranjo drástico, mas o processo levou milhões de anos - lento o bastante para a humanidade não sentir o movimento.
Mito 3 sobre 2012
Alinhamento galáctico revela perdição
Alguns observadores do céu acreditam que 2012 irá se encerrar com um "alinhamento galáctico", que ocorrerá pela primeira vez em 26.000 anos.
Nesse cenário, o trajeto do sol pelo céu pareceria cruzar o que, da Terra, é visto como o ponto médio da nossa galáxia, a Via Láctea, que em boas condições de observação aparece como uma faixa de neblina no céu noturno.
Alguns temem que esse alinhamento de alguma forma exponha a Terra a poderosas e desconhecidas forças galácticas que irão precipitar o seu fim - talvez através de um "deslocamento polar" ou movimento do supermassivo buraco negro do coração da nossa galáxia.
Outros vêem o suposto evento sob uma luz positiva, como o prenúncio do despertar de uma nova era na consciência humana. Morrison, da NASA, tem uma visão diferente. "Não existe nenhum 'alinhamento galáctico' em 2012", ele disse, "ou pelo menos nada fora do comum."
Ele explicou que um tipo de "alinhamento" ocorre durante todos os solstícios de inverno, quando o sol, visto da Terra, aparece no céu próximo do que parece ser o ponto médio da Via Láctea.
Astrólogos podem se entusiasmar com alinhamentos, Morrison disse. "Mas a realidade é que os alinhamentos não são de interesse para a ciência. Eles não significam nada", ele disse. Eles não modificam a força gravitacional, a radiação solar, as órbitas planetárias, ou qualquer coisa que tenha impacto na vida da Terra.
Mas a especulação sobre alinhamentos não é surpreendente, ele afirma. "Fenômenos astronômicos comuns são imbuídos de um senso de ameaça por pessoas que já acreditam que o mundo vai acabar."
Em relação aos alinhamentos galácticos, David Stuart, especialista em povo maia da Universidade do Texas, escreve em seu blog que "nenhum texto ou arte dos antigos maias faz referência a qualquer coisa do tipo."
Mesmo assim, a data final do atual ciclo da Longa Contagem - o solstício de inverno de 2012 - pode ser evidência da habilidade astronômica dos maias, disse Aveni, o arqueoastrônomo. "Não descarto a probabilidade de que a astronomia desempenhou um papel" na escolha de 2012 como o término do ciclo, ele disse.
Astrônomos maias construíram observatórios e, através da observação dos céus noturnos e usando a matemática, aprenderam a prever com precisão eclipses e outros fenômenos celestiais. Aveni observa que a data de início do atual ciclo foi provavelmente associada a uma passagem do zênite solar, quando o sol cruza diretamente sobre nossas cabeças, e sua data de término cairá no solstício de dezembro, talvez intencionalmente.
Essas escolhas, ele disse, podem indicar que o calendário maia está ligado aos ciclos sazonais de agricultura, centrais para a sobrevivência dos povos antigos.
Mito 4 sobre 2012
O Planeta X está em rota de colisão com a Terra
Alguns dizem que ele está por aí: um misterioso planeta X, também conhecido como Nibiru, em rota de colisão com a Terra - ou pelo menos a caminho de uma passagem de raspão destruidora.
Dizem que uma colisão direta iria destruir a Terra. Mesmo uma passagem de raspão, alguns temem, poderia gerar uma chuva de asteróides de impacto mortal, arremessados em nossa direção pelo turbilhão gravitacional do planeta.
Será que esse planeta desconhecido realmente poderia estar vindo em nossa direção em 2012, mesmo passando de raspão? Bem, não. "Não há objeto nenhum por aí", disse Morrison, o astrobiólogo da Nasa. "Essa provavelmente é a coisa mais clara a se dizer."
As origens dessa teoria na verdade antecedem o amplo interesse em 2012. Popularizado em parte por uma mulher que alega receber mensagens de extraterrestres, o fim do mundo relacionado a Nibiru foi originalmente previsto para 2003.
"Se houvesse um planeta ou uma anã marrom ou qualquer objeto que fosse estar no interior do sistema solar daqui a três anos, os astrônomos o teriam estudado na última década e ele seria visível a olho nu hoje." "Não há nada."
Mito 5 sobre 2012
Tempestades solares irão devastar a Terra
Em alguns cenários de desastre para 2012, nosso próprio sol é o inimigo. Nossa amigável estrela vizinha, segundo rumores, irá produzir erupções letais de labaredas solares, que aumentarão o calor sobre os terráqueos.
A atividade solar cresce e diminui segundo aproximadamente ciclos de 11 anos. Grandes labaredas podem de fato danificar as comunicações e outros sistemas da Terra, mas os cientistas não têm indicações de que o sol, pelo menos no curto prazo, irá lançar tempestades fortes o suficiente para fritar o planeta.
"Ao que parece, o sol não está seguindo a programação mesmo", afirmou Morrison, o astrônomo da Nasa. "Esperamos que esse ciclo provavelmente não seja concluído em 2012, mas um ou dois anos depois."
Mito 6 sobre 2012
Os maias tinham previsões claras para 2012
Se os maias não esperavam o fim do mundo em 2012, o que exatamente eles previram para esse ano? Muitos estudiosos que se aprofundaram na evidência dispersa em monumentos maias dizem que o império não deixou um registro claro prevendo que qualquer coisa específica aconteceria em 2012.
Os maias retrataram de fato um desagradável - embora não datado - cenário do fim do mundo, descrito na página final de um texto de aproximadamente 1100, conhecido como Códice de Dresden. O documento descreve um mundo destruído pela enchente, um cenário imaginado em muitas culturas e provavelmente vivenciado, em uma escala menos apocalíptica, por povos antigos. Aveni, o arqueoastrônomo, disse que o cenário não deve ser interpretado literalmente - mas como uma lição sobre o comportamento humano.
Ele associa os ciclos ao nosso próprio período de Ano Novo, quando a conclusão de uma era é acompanhada por atividades frenéticas e estresse, seguidas de um período de renascimento, quando muitas pessoas fazem uma reflexão e resolvem começar a viver de uma maneira melhor. Na verdade, Aveni diz, os maias não eram muito chegados a previsões.
"Toda a escala de registro do tempo é muito direcionada ao passado, não ao futuro", ele disse. "O que é lido nesses monumentos da Longa Contagem são eventos que ligavam os governantes maias a ancestrais e ao divino."
"Quanto mais você planta suas raízes no passado do tempo profundo, melhor você pode argumentar que é legítimo", Aveni disse. "E acho que é por isso que esses governantes maias usavam o tempo da Longa Contagem". "Não se trata de uma previsão fixa sobre o que vai acontecer."

como tudo começou.

Dilúvio.
O termo dilúvio refere-se a uma grande quantidade de chuvas, capazes de inundar e devastar toda uma região. Em sentido estrito, Dilúvio, segundo diversas mitologias, foi uma terrível inundação que teria coberto todo o mundo, ou ao menos terras ancestrais de determinados povos.
Os registros históricos mais antigos que se conhece têm cerca de quatro mil e quinhentos (4500) anos. São dessa época as civilizações mais antigas. Igualmente digno de nota é o fato de, nas mais variadas culturas, em todos os continentes, existirem tradições que aludem à ocorrência de um dilúvio global com paralelismos espantosos entre sí, tendo sido documentadas mais de 250 em contextos culturais diferentes.
Antropólogos dizem que há mais de 1.000.000 de narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo e todas elas, coincidentemente ou não, são no início destas civilizações. Para a civilização ocidental, a história mais conhecida a respeito do dilúvio é a da Arca de Noé, segundo a tradição judaico-cristã. O Dilúvio também é descrito em fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, armênias, egípcias e persas, entre outras, de forma basicamente semelhante ao episódio bíblico, porém am algumas civilizações se relata sobre inundações em vez de chuvas torrenciais: uma divindade decide limpar a Terra de uma humanidade corrupta, ou imperfeita, e escolhe um homem bom aos seus olhos para construir uma arca para abrigar sua criação enquanto durasse a inundação. Na narrativa judaica, Jeová estava disposto a acabar com toda a humanidade porém Noé foi agraciado por Ele, pois era um varão temente a seu Deus e não se tinha deixado corromper. Após um certo período, a água baixa, a arca fica encalhada numa montanha, os animais repovoam o planeta e os descendentes de tal homem geram todos os povos do mundo.
Na esfera cultural hebraica primitiva, o evento do Dilúvio contribuiu para o estabelecimento de uma identidade étnica entre os diferentes povos semíticos (todos descendentes de Sem, filho de Noé), bem como sua distinção dos outros povos ao seu redor (cananeus, descendentes de Canaã, neto de Noé, núbios ou cuxitas, descendentes de Cuxe, outro neto de Noé, etc.). No Antigo Testamento, Noé amaldiçoa Canaã e abençoa Sem, o que serviria mais tarde como uma das justificativas para a invasão e conquista da terra dos cananeus pelas Tribos de Israel.Outros textos judaico-cristãos
Esta versão é considerada real por Criacionistas. Ainda na Bíblia, Jesus faz referência ao evento, no Livro de Mateus.
Igualmente, outros textos judaico-cristãos considerados apócrifos, tais como o Livro de Enoque, dizem que a história do dilúvio não somente foi um castigo aos homens que fizeram o mal, mas principalmente contra um grupo de anjos chamados vigilantes, e seus filhos gigantes, chamados nephillim. Estes seres, segundo estes textos haviam sido os causadores de um grande desequilíbrio entre os homens.Desta forma se uniriam as histórias destes seres nomeados en Gênesis. Esta versão do dilúvio bíblico se veria apoiada por uma passagem no Livro da Sabedoria.
Eusébio de Cesareia, ao compor sua cronologia, apresentou evidências paleontológicas do dilúvio: em sua época foram encontrados fósseis de peixes no alto do Monte Líbano

 Criacionismo

Os defensores de algumas vertentes do criacionismo da Terra jovem - um dos movimentos fundamentalistas que visam defender a literalidade de diversas narrativas religiosas - crêem num dilúvio literalmente universal, que teria provocado a extinção de 90% de todas as espécies que já viveram, cujos fósseis se encontram distribuídos por diversas camadas geológicas de acordo com um padrão que os cientistas atribuem às eras geológicas.
Essas eras geológicas, segundo algumas interpretações fundamentalistas, seriam uma ilusão, pois todos os seres preservados no registro fóssil teriam sido contemporâneos, tendo sido distribuídos em estratos geológicos durante a inundação universal, coincidentemente sendo enterrados subitamente no padrão exato que se esperaria de uma longa história evolutiva ao longo de várias eras.
Esses criacionistas defendem com evidências que as colunas geológicas nem sempre se apresentam na ordem esperada, mas ocorrem inversões que julgam ser inexplicáveis, negando as explicações dadas pelos cientistas. Outra alegação de alguns criacionistas é a de que a idéia de coluna geológica assume a evolução como fato e a toma como base, no entanto cientistas pioneiros da Geologia, que não aceitavam a teoria da evolução em seus primórdios, defendiam os mesmos estratos geológicos, e o pioneiro da geologia, William Smith, foi o primeiro a reconhecer os estratos geológicos e a sucessão de faunas, anos antes da publicação das idéias de Charles Darwin sobre evolução biológica. Outra defesa dos estratos geológicos se dá por meio da datação radiométrica, que não se baseia em qualquer conceito de evolução biológica, mas apenas na física. Os criacionistas da Terra jovem, no entanto, negam também a validade dos métodos de datação radiométrica.Como evidência da contemporaneidade de seres que os cientistas defendem ser de eras distintas, alguns deles apontam por exemplo, trilhas de dinossauros em leitos de rios como o rio Paluxy em Glen Rose, Texas, EUA, ao lado de pegadas que parecem ser de humanos gigantes. Os cientistas, no entanto, atribuem todas essas pegadas a dinossauros, e que a forma aparentemente humana de algumas se deve à erosão, em alguns casos natural, em outros por adulteração. Outros criacionistas, negam a existência passada de formas de vida não contemporâneas, como os dinossauros, acreditando que sejam todas falsificações dos cientistas que defendem a teoria da evolução. Outros ainda, sustentam que não apenas os dinossauros foram contemporâneos do homem, mas que possam ainda existir como "fósseis vivos", e apontam como evidência casos de criptozoologia como o do Mokele-mbembe e o monstro do lago Ness. De modo geral, a maioria acredita que todos ou a maioria dos seres hoje extintos não couberam ou foram impedidos de entrar na arca de Noé.

 Dilúvio Sumério

O mito sumério de Gilgamesh conta os feitos do rei da cidade de Uruk, Gilgamesh, que parte em uma jornada de aventuras em busca da imortalidade, nesta busca encontra as duas únicas pessoas imortais: Utanapistim e sua esposa, estes contam à Gilgamesh como conquistaram tal sorte, esta é a história do dilúvio. O casal recebeu o dom da imortalidade ao sobreviver ao dilúvio que consumiu a raça humana. Na tradição suméria, o homem foi dizimado por incomodar aos deuses. Segundo este mito, o deus Ea, por meio de um sonho, apareceu a Utanapistim e lhe revelou as pretensões dos deuses de exterminar os humanos através de um dilúvio. Ea pede a Utanapistim que renuncie aos bens materiais e conserve o coração puro. Utanapistim, então, reúne sua família e constrói a embarcação que lhe foi ordenada por Ea, estes ficam por sete dias debaixo do dilúvio que consome com os humanos. Aqui um techo de tal história:
"Eu percebi que havia grande silêncio, não havia um só ser humano vivo além de nós, no barco. Ao barro, ao lodo haviam retornado. A água se estendia plana como um telhado, então eu da janela chorei, pois as águas haviam encoberto o mundo todo. Em vão procurei por terra, somente consegui descobrir uma montanha, o Monte Nisir, onde encalhamos e ali ficamos por sete dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que voou para longe, não encontrando local para pouso retornou (…) Então soltei um corvo, este voou para longe encontrou alimento e não retornou." (TAMEN, Pedro. Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poetica, 1992.)

 Dilúvio Africano

Olokun, Proprietário (Olo) dos Oceanos (Okun), e Olorun, Proprietário (Olo) dos Céus (Orun), eram casados e criaram tudo. Mas se separaram numa disputa de poder e viveram em guerra. Olorun encarregou Obatalá de criar a terra sobre as águas primordias de Olokun. Certa vez, Olokun invadiu a Terra para reassumir seu território perdido e consequentemente destruir a humanidade demonstrando seu poder através de um grande Dilúvio. Olorun salvou parte da humanidade lançando uma corrente para os homens subirem. Com essa mesma corrente, Olorun atou Olokun ao fundo do mar. Olokun mandou uma gigantesca serpente marinha engolir a lua, mas Olorun disse que sacrificaria um humano por dia para acalmar a deusa. Assim, todo dia uma pessoa se afoga no mar.

 Dilúvio hindu

O Avatar de Vishnu,Matsya, é retratado como sendo o que apareceu inicialmente como um Shaphari (uma carpa pequena) para o rei Manu (cujo nome original era Satyavrata ), o rei de Dravidadesa, enquanto ele lavava as mãos num rio. Este rio supostamente descia das montanhas de Malaya para sua terra dos Drávidas. O peixinho pediu para o rei salvá-lo, e por compaixão, ele o colocou em uma jarra de água. Ele continuou a crescer cada vez mais até que o rei Manu teve que coloca-lo em um grande jarro, e depois depositá-lo em um poço. Quando o poço também revelou-se insuficiente para o peixe cada vez maior o Rei colocou em um tanque. Como ele cresceu ainda mais o Rei Manu teve que colocar o peixe em um rio, e quando o rio ainda se revelou insuficiente, ele colocou no oceano, depois quase encheu a vasta extensão do grande oceano. Foi então que Ele (o Senhor Matsya) informou o Rei de um Dilúvio que estava muito próximo. O rei construiu um barco enorme que abrigava sua família, 9 tipos de sementes, e animais para repovoar a terra. No momento do dilúvio, Vishnu apareceu como um peixe com chifres e Shesha apareceu como uma corda, com o qual Vaivasvata Manu fixou o barco no chifre do peixe(Matsya).

 Dilúvio grego

A mitlogia grega relata a história de um grande dilúvio produzido por Poseidon, que por ordem de Zeus havia decidido pôr fim à existência humana, uma vez que estes haviam aceitado o fogo roubado por Prometeu do Monte Olimpo. Deucalião e sua esposa Pirra foram os únicos sobreviventes. Prometeu disse a seu filho Deucalião que construísse uma arca e nela introduziesse uma casal de cada animal, de forma análoga à Arca de Noé. Assim estes sobreviveram.
Ao terminar o dilúvio, a arca de Deucalião pousou sobre o Monte Parnaso, onde estava o Oráculo de Temis. Deucalião e Pirra entraram no templo, para que o oráculo lhes dissesse o que deviam fazer para voltar a povoar a Terra, e a deusa somente lhes disse:"Voltem aos ossos de suas mães" Deucalião e sua mulher adivinharam que o oráculo se referia às rochas.Destas formas, as pedras tocadas por Deucalião se converteram em homens, e as tocadas por Pirra em ninfas ou deusas menosres, por que ainda não se havia criado a mulher.

 Dilúvio mapuche

Nas tradições do povo Mapuche igualmente existe uma lenda sobre uma inundação do lugar deste povo (ou do planeta). A lenda se refere à história das serpentes, chamadas Tentem Vilu e Caicai Vilu.

 Dilúvio pascuenses

A tradição do povo da Ilha de Páscoa diz que seus ancestrais chegaram à ilha escapando da inundação de um mítico continente, ou ilha, chamado Hiva.

 Dilúvio maia

A mitologia do povo maia relata a existência de um dilúvio enviado pelo deus Huracán.
Segundo o Popol Vuh, livro que reúne relatos históricos e mitológicos do grupo étnico maia-quiché, os deuses, após terminarem a criação do mundo, da natureza e dos seres vivos, decidiram criar seres capazes de lhes exaltar e servir. São criados então os primeiros seres humanos, moldados em barro. Porém, esses seres de barro não eram resistentes ao clima e à chuva e logo se desfizeram em lama.
Então, os deuses criaram o segundo tipo de seres humanos, a partir de madeira. Essa segunda humanidade, ao contrário da primeira, prosperou e rapidamente se multiplicou em muitos povos e cidades (tudo indica que é nessa época da segunda humanidade que se passam as aventuras dos gêmeos heróis Hunahpú e Ixbalanqué contra os senhores de Xibalba). Mas esses seres feitos de madeira não agradaram aos deuses. Eles eram secos, não temiam aos deuses e não tinham sangue. Se tornaram arrogantes e não praticavam sacrifícios aos seus criadores. Então, os deuses decidem exterminar essa segunda humanidade através de um dilúvio. Ao contrário da maioria dos outros relatos conhecidos sobre dilúvios, nenhum indivíduo foi poupado.
Após a catástrofe, a matéria prima utilizada para moldar os novos seres humanos foi o milho. Foram criados quatro casais, que são considerados os oito primeiros índios quiché. Eles deram origem às três famílias fundadoras da Guatemala, pois um dos casais não deixou descendência.

 Dilúvio asteca

No manuscrito asteca denominado como Codex borgia, há a história do mundo dividido em idades, das quais a última terminou com um grande dilúvio produzido pela deusa Chalchihuitlicue.

 Dilúvio inca

Na mitologia dos incas, Viracocha destruiu os gigantes com uma grande inundação, e duas pessoas repovoaram a Terra (Manco Capac e Mama Ocllo mais dois irmãos que sobreviveram.
A religião é um forte elo entre as várias culturas andinas, sejam elas pré-incaicas ou incas. A imposição do Deus Sol é um forte elemento da crença e dominação através do mental, ou seja daquilo que permanece impregnado por gerações nas concepções e mentalidades destas culturas, adorando o Deus imposto e entendendo ser ele o mais importante. Pedro Sarmiento de Gamboa, cronista espanhol do século XVI, relata como os Incas narravam sua criação e as lendas que eram passadas através da oralidade de geração em geração, desde o surgimento de Viracocha e seus ensinamentos, procurando definir um homem que o venerasse e fosse pregador de seus conhecimentos. Em algumas tentativas de criar este homem, Viracocha acaba punindo-o com um grande dilúvio pela não obediência como comenta Gamboa(2001): A narração do dilúvio está presente entre muitos povos e culturas por todo o mundo. O início de tudo, ou seja, a criação, é um fator muito importante para estabelecer relações e explicações sobre o que não se conhece e o que não foi vivido. Assim, os mitos e lendas buscam criar uma ancestralidade, um ponto em comum que defina a origem e o começo do cosmos e tudo existente nele, ou seja, o conhecer de si mesmo, do próprio homem inserido na natureza, buscando sua sobrevivência e continuidade de sua existência e a harmonia com os elementos naturais e sobrenaturais.

 Dilúvio Uro O povo uro (ou uru), que habita próximo ao Lago Titicaca, crê numa lenda que diz que depois do dilúvio universal, foi neste lago onde se viram os primeiros raios do Sol.A consistência de tais histórias e sua extensa distribuição ao redor do globo fez com que alguns pesquisadores procurassem vestígios que a comprovassem, de acordo com métodos de pesquisa científicos..

Em 1998, os geólogos da Universidade de Columbia William Ryan e Walter Pittman elaboraram a teoria de que o Dilúvio na verdade seria um mito derivado de uma fantástica catástrofe natural, ocorrida por volta do ano 5600 a.C., nas margens do atual Mar Negro.
Segundo as proposições dos dois pesquisadores, o evento regional teria provocado a migração de diversos grupos sobreviventes – o que explicaria o caráter dito universal (que se encontra em várias culturas) do Dilúvio.
Para os geólogos, o evento foi provocado pelo degelo ocorrido ao final da última glaciação. Em suas pesquisas, analisaram as formações geológicas e imagens submarinas, concluindo que uma grande quantidade de água marinha rompeu o atual estreito de Bósforo, com a elevação paulatina e excessiva do Mar Egeu e dali para o Mar de Mármara, ocasionando a abrupta inundação do Mar Negro.
Aditaram, com muitos contraditores, que a agricultura, então incipiente na vida humana, também se propagara a partir dessa migração pela Europa, Ásia e Oriente Médio. O meio científico considera plausível o cataclismo, mas não as conclusões de que esta tenha sido a origem do mito do dilúvio.
Há a hipótese de que uma grande inundação tenha ocorrido na Mesopotâmia, causada pelos rios Tigre e Eufrates, por uma elevação anormal do nível d'água (estipula-se que as enchentes naturais da agricultura sazional daquela região seriam em torno de nove metros, e nessa época os rios encheram-se cinco metros a mais, isto é, catorze metros), causando devastação por toda a região em algum momento. Essa alternativa, no entanto, não transmite corretamente a vívida descrição de caos que os relatos parecem mostrar, pela escala monumental que a lenda assume. O relato bíblico do Dilúvio chega a dizer: "Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da Terra, tanto o homem como o gado, o réptil, e as aves do céu; todos foram exterminados da terra; ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca" (Gênesis 7:21-23).

Gênesis 6